31
Ago 09

 


30
Ago 09

 

As UV's encerram-se com a entrega dos diplomas aos alunos do ano anterior pela Presidente do Partido. Antes disso, porém, o Director da UV, o Presidente da JSD e a Presidente do PSD dirigem-se à Academia e ao País, naquela que é a rentrée oficial do Partido Social Democrata.

Carlos Coelho é o primeiro a discursar: "Somos a única família política que durante uma semana tem 100 jovens a discutir temas ligados à economia, à ciência política, às questões sociais. (...) 100 jovens deram ao país um grande exemplo: provas de rigor, de capacidade e de criatividade. Esta UV deve-se a vocês". "Não vamos perder o contacto. Vamos abrir hoje a oportunidade de continuarmos a trocar ideias com a Rede UV". O Director da Universidade de Verão conclui com um voto: a de querer Manuela Ferreira Leite no encerramento da UV'2010, "não apenas como Presidente do PSD, mas como Primeiro-Ministro de Portugal" .

O Presidente da JSD toma a palavra dirigindo-se aos participantes deste ano: "Vocês abdicaram de uma semana das vossas férias para estar aqui a discutir e a reflectir sobre as políticas do nosso País. É isso que nos distingue da JS, que decidiu fazer uma festa na praia". "Para nós, a formação política não é acessório, é essencial ao trabalho de uma juventude partidária". Falando de Portugal, diz que "precisamos de pessoas em Portugal a pensar e a fazer de maneira diferente", e os participantes da UV2009 passam agora "a ser actores com outra responsabilidade."

"Estamos cansados de governos de propaganda, que governam para fazer figura lá fora". "Não foram os jovens portugueses que se afastaram dos políticos, foram os políticos que se afastaram dos jovens portugueses" diz-nos Pedro Rodrigues. "Temos de ser exigentes connosco próprios, (...) temos que fazer sempre o melhor, não pelo PSD nem pela JSD, mas pelo futuro de Portugal e da juventude portuguesa."

Após o discurso de Pedro Rodrigues, toma a palavra Manuela Ferreira Leite, que começa falando da UV, que "é já um símbolo do PSD, uma iniciativa de cariz partidário, mas que não é uma acção sectária". "A formação cívica e política prepara para uma intervenção na sociedade, seja qual for a área de intervenção". 

Indo ao País, a Presidente do PSD apresenta a sua análise: "Estamos a chegar ao fim de uma legislatura que não soube aproveitar as extraordinárias condições para governar", em que  "a crispação social só teve paralelo na arrogância do governo, insistindo nas políticas erradas". "O Estado tornou-se uma máquina insustentável ao serviço daqueles que o governam e dominam". "Chegamos ao fim desta legislatura com o sabor amargo de oportundidade perdida, (...) com os portugueses ressentidos por verem desperdiçado, em grande parte, o esforço que lhes foi pedido".

Manuela Ferreira Leite dá-nos então a sua visão: "dar a cara com franqueza e coragem, em contraste com a mistificação, com o que parece mas não é". "Não é com enganos que se combatem as espertezas, mas com profunda consciência da dificuldade que nos esperam". "Apresentamo-nos ao País com uma visão realista, porque sabemos que quem promete tudo não sabe o que vai fazer". "Portugal precisa de ânimo, de entusiasmo e confiança. Mais que ganhar eleições, temos que ganhar o País."


29
Ago 09

 

Carlos Coelho apresenta Santana Lopes e lança o primeiro desafio, instando o nosso orador a manifestar-se sobre a preparação do povo português para apreender a mensagem de mudança que Manuela Ferreira Leite e Pedro Santana Lopes simbolizam para os governos da República e da Câmara Municipal de Lisboa. Santana Lopes foi categórico ao dizer que as diferenças estão bem firmadas, que não restam dúvidas que há escolhas claras a fazer nas eleições que se avizinham, e que se espera dos "social-democratas que façam depois das eleições aquilo que prometeram antes". "Aquilo que é essencial é gerir bem e colocar a coisa pública ao serviço das pessoas". 

 

Posto isto, entrámos no tema poder local, em particular a questão de Lisboa. "A nossa democracia está imperfeita. Está cada vez mais imperfeita e tem continuado a degradar-se nos últimos anos." Diz-nos que as pessoas sabem distinguir entre quem se entrega a uma causa e quem vai para uma câmara para fazer um favor ao partido. Paral além disso, esse facto também se reflecte no trabalho e gestão da cidade. "Um Presidente de Câmara tem de ter paixão para fazer o que faz". 

 

"Juntamente com a requalificação dos bairros sociais, o repovoamento da cidade é a prioridade primeira". Questionado sobre o trabalho de António Costa, responde que "nós não atiramos fora o trabalho feito pelos nossos antecessores. Nós respeitamos o seu trabalho e tentamos aproveitar aquilo que está feito". "Volto porque tenho um projecto em que acredito, que ninguém terminou, e acredito que ele é bom para Lisboa". "Espero que em 2020, Lisboa seja uma cidade europeia. Com isto quero dizer que espero que seja uma cidade equilibrada, bonita, em que aproveitemos as águas da chuva, painéis solares, com edificação energeticamente auto-sustentável, com espaços verdes em cada bairro, sem barreiras arquitectónicas para que o cidadão com dificuldades motoras não se veja impedido de entrar em casa, integrada na Rede Área Metropolitana de Transportes".

 

Pedro Santana Lopes deixou muitos conselhos à academia. Desses destacamos: "é um caminho curto fazer política com base em gestos fáceis"; "há várias formas de terrorismo, e levar as pessoas a deixarem de acreditar na acção política é uma forma de terrorismo"; "o segredo da sobrevivênica é nunca nos impressionarmos com os tempos de sucesso (...) quando virem pessoas a admirarem-vos muito, não liguem. Passa-lhes num instante"; "a vida são vitórias e derrotas. quem pensa que ganha sempre está iludido; quem pensa que perde sempre, precisa de ajuda porque está enganado".


 

Foi com comentário político que Marcelo Rebelo de Sousa começou a aula. Em três breves notas, dissecou os principais factos políticos no último mês: a polémica das listas ("um mês depois de encerradas as listas, é uma questão que não merece que se regresse a ela") ; as escutas em Belém ("o Presidente da República, em duas palavras, disse isto: não me misturem nas lutas pré eleitorais; não se brinque com coisas sérias"); o programa do PSD ("é inteligente e eficaz! Por três razões: tem como prioridades as preocupações que arreliam os portugueses; nas políticas concretas vai de encontro às aspirações de uma série de sectores; é um programa para duas eleições, e não para uma").

 

De seguida, atira-se ao tema da nossa aula: "Há na Europa um espaço para a social-democracia, mas uma social-democracia baseada em valores,baseada em princípios (...) e o primeiro desses princípios é a dignidade da vida humana". Para reforçar a sua visão, recorre à Encíclica "Caridade na Verdade", que é "muito avançada e radical em termos económicos, sociais e de visão do mundo." Há que considerar a pessoa como "um fim em si mesmo".

 

Seguindo a linha da preocupação social, Marcelo Rebelo de Sousa afirma que "um social-democrata tem de ter uma especial atenção à inclusão social. Sem inclusão social os direitos são teóricos. (...) Um social democrata não pode ser indiferente à importância dos direitos económicos, sociais e culturais."

 

Indo à fundação do Partido, o Professor admite que "a social democracia em Portugal nasceu de uma forma diferente, mas que tem a mesma matriz: personalista." "O PSD tem o mérito de dar rosto à social-democracia em Portugal".

 

Sobre o futuro, Marcelo Rebelo de Sousa diz que "se pudesse escolher dois desafios, um seria a educação e formação e outro a Lusofonia". "O desafio dos jovens social democratas é serem os primeiros: uma juventude partidária está vocacionada, essencialmente, para a idade escolar. Uma juventude tem de dar eco a pessoas cada vez mais importantes que estão no mundo laboral, que estão nas redes sociais."  "Os partidos em Portugal estão perante o perigo do esvaziamento do debate de ideias (...) temos de evitar o eleitoralismo e a gestão do poder pela gestão do poder".

 

"O partido precisa de mudar, mais gente, mais ideias, mais actividade, mais intervenção". Este é o ónus dos jovens social-democratas.



28
Ago 09


 

"Não se deve criticar sem apresentar alternativas". É por isso mesmo que Paula Teixeira da Cruz terminou a sua palestra de abertura com dezassete propostas para reformar o sistema judicial português. Não surpreende ninguém que a justiça fosse tema nesta UV, fosse pelos últimos tempos, fosse pela definição de Platão com que a oradora desta noite nos presenteou: a justiça é a "saúde do estado".

Antes porém, um tema que muitos dos nossos convidados focaram este ano: ética e política. "Em filosofia, ética quer dizer o que é bom para o indíviduo e para a sociedade. Como é que é possível que se possa separar ética da política?" "A política é servir a causa pública e quem não está na política para servir não está aqui a fazer nada".

De seguida, Paula Teixeira da Cruz focou a sua atenção na prestação do governo: "não há nenhuma iniciativa deste governo ao nível do sistema judicial que não vise enfraquecer o Ministério Público". "Sempre que temos um governo sob suspeita, a tentação de interferir no sistema de justiça é enorme (...) não é o governo que deve definir as prioridades do sistema de justiça: o crime mais grave é o prioritário".

Terminamos com algumas das propostas da nossa convidada para a justiça: redifinir a organização judiciária; consolidação dos principais códigos; redefinir o mapa judiciário; criação de jurisdições especializadas face à complexidade e especialização do ordenamento jurídico; formação dos operadores judiciários; capitação de processos por magistrados; revisão do regime acesso ao Direito com contratualização e responsabilização; revisão do código das custas; reorganização dos Conselhos Superiores de Magistratura, Tribunais Administrativos e Fiscais e do Ministério Público; alteração dos regimes de afectação e classificação das magistraturas; reforço do regime de responsabilidade de todos os operadores judiciários; revisão dos estatutos dos magistrados; revisão do regime de selecção de peritos.


 

Os partidos políticos para terem sucesso, mais que organizações formais, têm de ser um movimento vivo, capaz de atrair gente de qualidade, com genuina vontade de intervir na sociedade, no quadro dos valores por si defendidos. A entrada num Partido não é fácil nem óbvia. O simpatizante ou o filiado entra numa sede e, fora dos períodos de campanha, são poucas as oportunidades de participar. A JSD constitui um espaço de entrada, tantas vezes pela porta do movimento associativo estudantil.  À ambição de contribuir para construir uma sociedade diferente, soma-se o companheirismo e cumplicidade que une gerações – e fazem-se amizades para a vida.

A actual “jota” tem-me supreendido pela sua capacidade de reflexão, pelas suas causas, pela grande qualidade dos seus quadros. Quem olha para os sites da JSD, do nacional aos das secções, sente a vida que por ali passa. A actual JSD é uma garantia de um Partido sintonizado com Portugal e com as novas gerações. Para essa evolução positiva em muito tem contribuido a Universidade de Verão. Sou disso testemunho, pois fui orador numa das edições da Universidade, há quatro anos atrás. Gostei do ambiente, apreciei o olhar atento e desafiante dos participantes, o seu brilho nos olhos, a sua diversidade. Graças ao talento, ao rigor e ao incansável profissionalismo do “Reitor” Carlos Coelho e da sua equipa, a Universidade de Verão tornou-se num alforge de quadros e no acontecimento politico nacional do final do Verão. É hoje um grande activo do PSD.

Ao longo de uma semana única e irrepetível, a Universidade de Verão permite discutir políticas, gerar animados debates com figuras da vida nacional (muitas delas fora do universo PSD), aprofundar a reflexão e criar sentido de pertença. Os “alunos” desta Universidade sentem-se assim parte de um movimento reformista único, iniciado por Sá Carneiro e Francisco Pinto Balsemão, o que se revelou essencial para a consolidação do Portugal democrático, moderno e Europeu.  

A Política é uma actividade nobre, proventura a mais nobre das actividades humanas quando praticada com seriedade e ao serviço do bem comum. Portugal precisa de novas políticas e isso passa pelo envolvimento cívico das novas gerações. Bem preparadas, têm vida profissional própria (em Portugal e lá fora), vivem em rede com o mundo, pelo que têm muito a dar à política portuguesa. Numa sociedade baseada no conhecimento, a Universidade de Verão é um contributo decisivo para esse envolvimento: qualifica, mobiliza, rasga horizontes. Ao promovê-la, ano após ano, o PSD presta acima um serviço exemplar a Portugal. Ao escolher esta iniciativa como acto principal da chamada “rentrée”, a Presidente do PSD mostra um Partido virado para o futuro, aberto à sociedade, pronto a responder às expectativas crescentes numa alternativa de governo sólida e credível.

 

 

Diogo Vasconcelos é membro do

Conselho de Administração do Instituto Sá Carneiro 

 

 

ENTREVISTA

Diogo Vasconcelos: "O poder da internet deve servir o mundo"

 


 

O ambiente é um tema incontornável e marca presença em todas as edições da UV. Este ano decidiu-se dar uma nova tónica: até hoje, a perspectiva apresentada foi "consciência global"; este ano, convidámos Macário Correia para apresentar o ambiente como uma causa global de acção local.

"A terra onde vivemos não nos pertence: pedimo-la emprestada aos nossos filhos". Foi com esta afirmação que o candidato à Câmara de Faro lança o tema, guiando-nos pelos pontos incontornáveis: a criação do movimento ambientalista com a conferência de Estocolmo em 1972, a definição de desenvolvimento sustentável apresentada no Relatório Bruntland (1987), a implementação do conceito citado na década de 90. Nos momentos em que vivemos, dá-se a revisão da agenda, implementado-se a consciência de que o ambiente é uma preocupação transversal a todas as áreas, e não específica de determinado sector.

A interdependência é factor incontornável, pois "a água do mar não conhece fronteiras: um derrame no mar afecta vários países"; a água dos rios não conhece fronteiras: a sua poluição afecta várias nações". "É este contexto global que tem de se ter em conta, que tem de ser objecto de tratados e acordos internacionais".

Em Portugal é com a criação da primeira Lei de Bases em 1987 que damos os primeiros passos significativos, e "o despertar dá-se em 1990 quando se cria o Ministério do Ambiente". Mas muito há para fazer inclusive medidas tão simples como a protecção das habitações à beira da auto-estrada da poluição sonora: "preferia que se usassem mais barreiras vegetais do que aqueles acrílicos que entaipam os limites das nossas auto-estradas".

Da tónica estadual passamos para a tónica pessoal, a alteração dos nossos comportamentos, pois "não basta que as pessoas saibam o que fazer. É necessário que façam." As pessoas não querem poluir, "mas têm descoordenação motora, um problema na mão que faz com que deixem cair um bocado do gelado, a garrafa, o maço de tabaco... quando as coisas não vão parar sozinhas ao contentor, acabam a boiar no mar". Mas não é só nas praias que se pode ver isso, "a berma da estrada é o espelho do comportamento cívico das pessoas".

"O Estado não tem de fazer tudo, mas deve ter o papel de implementar, aprofundar e enriquecer as escolas". Diz Macário Correia que muito depende  da forma como nos colocamos perante certas práticas: "a exigência dos consumidores é fundamental para a melhoria da qualidade". Temos que ser mais exigentes.

Falámos então de cidades, em que as considerações lançadas foram muitas, com enfoque particular na gestão do território: "ao mesmo tempo que a área urbanizável cresce, devemos também preocupar-nos em alimentar os cachos existentes". "Uma Câmara não se pode demitir de ser gestora do seu território". Salienta o grave problema de envelhecimento nos centros históricos das cidades, pois "trazer jovens para os cachos urbanos é fundamental": "há freguesias em Lisboa em que não se consegue ouvir um bebé chorar". E também o desajuste na organização administrativa: "Do Marquês ao Terreiro do Paço há onze freguesias. (...) Fará sentido, quarteirão após quarteirão, termos o custo de um Presidente e secretaria sempre aberta?"

Dirigindo-se à inquietação do desenvolvimento versus ambiente, Macário Correia deixa-nos um conselho: "eu julgo que é sempre preferível usarmos o que a natureza nos dá. Quando a natureza não dos dá, temos que ponderar bem os custos e os benefícios de uma intervenção".



27
Ago 09


 

A última vez que Rui Rio veio à UV estávamos no ano de 2005, que tal como este também era eleitoral. Então, dirigiu-se à academia fazendo o balanço do seu primeiro mandato como autarca, de todos os obsctáculos que teve de ultrapassar, desde o início da sua campanha. No mesmo tom de testemunho, o Presidente da CMP começa por apelar à seriedade na campanha: "devemos saber as competências que uma câmara tem antes de estabelecer prioridades de trabalho".

"A questão social é a mais urgente no Porto, e esta deve ser a primeira das prioridades", diz-nos o nosso orador, reforçando a situação excepcional no Porto em que a Câmara é proprietária de 20% da habitação da cidade. "De 2001 a 2009 investimos 130 milhões de euros em habitação social, que teriam outra visibilidade se investisse de forma mais mediática", acrescentando ainda que "no Porto não há aquela coisa do toma lá o dinheiro e chama a comunicação social". Não podia deixar de salientar a inacção do estado central, dizendo que "não foi, seguramente, o serviço social português que me ajudou".

Rui Rio centra a sua atenção no trabalho no Porto, usando como exemplo de trabalho de um autarca sem receios de polémicas. "Não vou para a afronta por prazer, vou para a afronta quando alguns interesses instalados pisam a linha. E eu não cedo". O exemplo do Rivoli não podia ficar de fora: "estava às moscas e dava três milhões de prejuízo por ano. Passámos a ter o Rivoli cheio e um défice de 500 mil euros: pagamos a manutenção e recebemos 5% da receita. Poupámos, nos últimos dois anos, dois milhões e meio de euros à CMP. Mas eles é que são bons e são de esquerda, e nós é que somos maus e de direita". "Não ando aqui para agradar a ninguém, mas para fazer o melhor para a cidade. A minha especialidade não é ganhar sondagens, é ganhar eleições."

Conclui recordando os seus tempos de "jota" com Carlos Coelho, realçando como desde sempre este se dedicou à area da formação. Deixamo-vos estas duas últimas reflexões: "Não estamos a fazer nada na política se não seguirmos os princípios que guiam a nossa acção, seja no governo, seja na mais pequena autarquia"; "se nós, todos nós, tivermos isso [combate às assimetrias regionais] como deliberação genuína, talvez consigamos reequilibrar o país."


 

 

O desafio era enorme: em dois dias, os dez grupos da UV2009 tinham de fazer um video,  a sua sinopse e a sua estratégia de comunicação online. Isto nos intervalos do exigente horário lectivo e em concorrência com o material a preparar para a Simulação de Assembleia de Sábado. Tudo, com os intrumentos que trouxeram os participantes: as suas máquinas fotográficas ou telemóveis e os seus portáteis. Essencialmente, nos dias de hoje, instrumentos rudimentares de trabalho. A imaginação era o que mais contava.

 

Não vos vamos descrever os videos... VEJAM-NOS! COMENTEM-NOS! PASSEM AOS VOSSOS AMIGOS!

 

Este é um exercício feito sem recursos, por pessoas sem formação audio-visual e num curtíssimo espaço de tempo. Imaginem o que se pode fazer com recursos 


 

 

O Dr. Manuel de Lemos começa a aula contrapondo antigos e novos problemas do Estado. "Se olharem para a história, os grandes flagelos da Europa sempre foram a fome, a mortalidade, a doença e a guerra", surgindo o Estado social para os combater. Hoje vemos que o Estado não é capaz de responder às necessidades crescentes da população, e surgem novos problemas como a diminuição da competitividade e o custo do Estado social, a que se juntam o duplo envelhecimento da população e as novas realidades sociais.

O nosso professor fala-nos então da fundação das misericórdias na Itália e da sua chegada a Portugal, onde passam de "Casa da Misericórdia" a Santa Casa da Misericórdia por força do reconhecimento popular. Espalharam-se por todo o Mundo português, constituindo-se como a primeira Rede Social no Mundo. "É muito interessante ver que se a primeira rede social mundial fosse criada por ingleses ou americanos estávamos a comer disto às pastilhas. Como é português, ninguém fala disso".

A base das políticas sociais em Portugal são, para Dr. Manuel Lemos, erradas, por se centrarem num olhar miserabilista que tende a dignificar a pobreza, num conceito assente na igualdade e solidariede como técnica e uma concepção economicista e privatística que confunde "seguro" com "assistência". Temos ainda deturpações estatísticas no que toca ao número de desempregados, de pobres e de auxílio social, donde Miguel Silva [UV2009] destacou, via facebook, esta citação do nosso orador: "parte da reforma dos idosos não reverte a favor deles mas sim a favor dos seus familiares". Quanto a apoios directos do Estado, como o RSI, deixa-nos este pensamento: "se é de inserção vamos inseri-los; se vamos inseri-los, vamos colocá-los a trabalhar".  

"Temos de mudar a nossa lei de voluntariado! (...) Nenhum inglês faz um CV sem mencionar o seu trabalho de voluntariado porque as empresas valorizam. Nós não valorizamos isso." Acrescenta ainda Dr. Manuel Lemos sobre voluntariado: "temos muita vocação para chefe, e pouca vocação para índio". 

Como nota final, escolhemos este desejo do Dr. Manuel de Lemos: "se no final desta conversa se interessarem mais pelas questões sociais, fiz linha; se ganharem interesse pelo trabalho social, fiz bingo". Gonçalo Marques [UV2009] comenta: "no que toca ao nosso interesse, acho que fez um duplo bingo".


Combate à Abstenção e propostas Novo Portugal 



26
Ago 09


 

Reformar o Estado sem hostilizar os que nele trabalham é possível, compreendendo a sua evolução, a história e o trabalho que se lhes exige. Para reforçar esse ponto, Suzana Toscano abriu o jantar apresentanto um perspectiva histórica da Administração Pública nos últimos 30 anos. "Não vale a pena vir aqui com frases feitas ou preconceitos, não conseguimos reformar sem conhecer". "Como em qualquer ramo do saber", diz a nossa convidada, "quanto mais sabemos mais nos apercebemos o que nos falta saber".

A discussão teria de começar inevitavelmente sobre as funções que hoje se esperam do Estado, alertando a nossa oradora que "discussão em torno do tamanho e funções do Estado não é uma questão técnica, é uma questão ideológica". Há "critérios de avaliação do interesse público: solidariedade nacional, continuidade e coesão nacional, estabilidade e neutralidade" e é da "essência da função pública a lealdade, a isenção e transparência".

Em relação a privatizações ou delegação de competências, Suzana Toscano é muito clara afirmando-se firmemente contra o preconceito "está mal, privatize-se": "devemos privatizar, não por desistência, mas por acreditarmos que os privados podem providenciar melhor serviço".

Suzana Toscano tinha aberto o jantar-conferência citando Péricles ("os cidadãos que não se interessam pela causa pública não merecem ser atenienses"), e despede-se de nós com uma ideia forte: "é na nossa cabeça que as coisas têm de funcionar, e não na lei. Há limites muito mais imperiosos que os da lei".


 

As expectativas eram elevadas: Paulo Rangel afirmou-se, no último ano, como um agente político incontornável. De quinze em quinze dias afirmava-se na AR nos debates com o Primeiro-Ministro; em Maio/Junho foi o rosto mais visível da vitória do PSD nas eleições europeias. O tema estava dentro do tema do seu livro: Estado do Estado.

Todos estavam dentro da sala antes da hora, o que permitiu aproveitar ao máximo a presença do eurodeputado. Primeiro uma contextualização: a mudança no mundo. A queda do muro de Berlim e o 11 de Setembro são dois marcos dos últimos vinte anos."Há uma consciência que emerge do 11-Setembro: ainda não sabíamos quem o tinha feito nem para quê e já sabíamos que ia mudar as nossas vidas". A incerteza em relação ao futuro volta a marcar presença nas nossas aulas.

De seguida, entramos na natureza do Estado. "O Estado é a coisa mais próxima de Deus que existe: é omnipresente e é invisível, nunca ninguém o viu mas toda a gente acredita nele". Falar do Estado implica falar de Maquiavel. Paulo Rangel introduz dizendo que "a grande lição do Príncipe é a de que a política é autónoma da ética e a ética é autónoma da política. Anda aí muita confusão entre o que é o plano político, o plano jurídico  e o plano ético".

Falou-se também da emergência de entidades não-estatais mas com poder: associações de cariz internacional, ONG's, confissões religiosas, lóbis empresariais. "Muitas multinacionais têm melhores políticos do que qualquer Estado", salientou Jean Barroca (UV2009) na intervenção de Paulo Rangel, via Facebook. "O Estado deixou de ter o domínio que exercia sobre o seu território (...) as circunscrições territoriais começam a ficar desajustadas. Os Estados ficam reduzidos a Juntas de freguesia e as legislativas a eleições para a Assembleia de Freguesia". "Nós vivemos naquilo a que eu chamo poliarquia: monarquia é o poder de um só; a poliarquia é o poder de muitos (...) o Estado acaba por ser uma monarquia".

Termina a sua apresentação do tema com uma sugestão de leitura: "O Cândido", de Voltaire, de onde retirou a sua palavra final. "Tudo isso está muito bem dito, mas o que é preciso é cultivar o meu jardim".

Seguiu-se a fase de P&R, que cobriu áreas como défice democrático da UE, o poder dos Estados, Estado Federal Europeu, papel do Presidente da República, ética, regulamentação da actividade lobística, o paralelo entre os crentes que esperam a intervenção divina e o cidadão em apuros com o Estado. Paulo Rangel não evitou nenhum tema, assumindo com frontalidade as suas posições: "o federalismo é bom porque nos põe no circuito de decisão". Actualmente tomamos "as mesmas decisões, mas não somos ouvidos no processo"; "é mais importante ter bons costumes que boas leis"; "por trás da lógica TGV está o modelo grego: uma grande metrópole (Atenas) e o resto do território desertificado".

Paulo Rangel despede-se citando John Locke: "Os reinados dos bons princípes foram sempre mui perigosos para a liberdade dos seus povos".

publicado por uv2009 às 18:46

 

 

A aula desta manhã decorreu em ambiente familiar: uma apresentação a duas mãos, com Carlos Coelho e Rodrigo Moita de Deus a demonstrar um entrosamento que só está ao alcance de bons comunicadores. Este módulo é um dos ex-libris da UV desde as primeira edições com imensa informação útil, até mesmo para os participantes mais experientes nesta academia.

Comunicar Bem; Escrever Claro; Contactos com a comunicação social; Novos meios; Quinze conselhos para falar claro.... é esta a organização da aula. Pelo meio somos guiados pela importância da mensagem, dos três elementos da comunicação (emissor -> mensagem ->receptor), introdução às técnicas KISS, BUZZ e SOUNDBITE, ao vocabulário cool e às "palavras proibidas" em comunicação, escrever comunicados e como estar numa conferência de imprensa.

Das matérias que suscitou mais interesse foi a interacção com os novos meios, e o peso real que eles têm na comunicação de hoje, competindo taco a taco com os grandes meios tradicionais. 

De realçar como a UV interactiva continua a marcar pontos, conseguindo participações de sítios tão remotos como o Dubai, onde nos seguem atentamente. Via mail, um aluno da UV2004, Humberto Monteiro, lançou aqueles que considera os grandes erros numa intervenção: interromper os outros; pedir desculpa antes de começar a falar; terminar a intervenção com frases dos outros.

Entrando a toda a velocidade na fase de perguntas, surgem novos temas, onde entre outras se destaca o poder dos media, o factor "carisma", a artificialidade do agente político vs. humanização, a redacção de discursos, a conciliação, em campanha, da mensagem (e formas de estar) irreverente da "jota" com o maior "conservadorismo" do partido, a transmissão das realidades mais duras e resultado eleitoral, como conquistar uma audiência hostil, como controlar a mensagem neste mundo de informação "instantânea", em que a notícia corre à velocidade do evento, formação na escola em matéria de capacidade de expressão oral.

Um marco em todas as UV's!



 

Fica atento! 

publicado por uv2009 às 10:15

25
Ago 09


 

O encontro prometia: Marques Mendes saiu da política activa há dois anos. Aproveitou este tempo para escrever um livro com propostas para o país – “Mudar de Vida” – e tem feito algumas intervenções esporádicas, sempre guiado pela mesma batuta: credibilização e moralização da política.

O Director da UV dá o tiro de partida: "o que de concreto se pode fazer para melhorar a qualidade da democracia portuguesa?" Marques Mendes não se acanhou, elencando e desenvolvendo aquilo a que ele chama os cinco pecados capitais que conduzem ao descrédito da actividade política: falta de solidariedade; falta de liberdade de escolha; crise da justiça; incongruências do sistema político; falta de ética na vida política.

“Não são precisas leis para mudar tudo isto”, disse o orador desta noite. “Nós temos a obrigação de sermos diferentes e de ter a coragem de sermos diferentes”. Na sua opinião, o problema não é falta de causas no nosso país, “o problema é falta de vontade política”. 

Seguiu-se a fase de perguntas dos grupos, que se centraram em temas inevitavelmente associados ao seu percurso político: mérito e verdade na política, reformas estruturais, combate ao clientelismo, à cunha e ao tráfico de interesses, hipocrisia dos políticos, entendimentos entre os dois partidos com vocação de governo. Uma noite que decorreu em ambiente familiar, como se prevê quando se conta com a presença de um antigo líder do partido.


 

António Borges mostrou ao que vinha logo de início: entrou no tema de forma desabrida e directa, sem paninhos quentes. "A nível de política económica há no nosso país uma enorme confusão. (...) O nosso País tem problemas de tal maneira sérios que é possível colocar a pergunta haverá recuperação possível? Ou mudamos rapidamente de rumo ou esta ameaça é bem real."

O nosso orador apresenta então a actual situação económica portuguesa, num registo muito exigente, colocando a tónica na dívida e déficit externos. O que de mais importante "Portugal tem de perceber neste momento é que tem despesa a mais, e não a menos." António Borges aponta o dedo ao Primeiro-Ministro, que está convencido de que "tudo o que é investimento é bom para o país", defendendo que "o País tem de ter cuidado com todo o tostão gasto", não entrando em delírios despesistas executando "tudo o que aparece". "Muitos destes investimentos são até contraproducentes".

Traçado o cenário, passamos às soluções. Primeiramente fala-se de algo incontornável, de poupança, da situação mundial. "A política deste governo tem penalizado cada vez mais a poupança." O estilo de António Borges é, como comentou o aluno UV2009 João Matos via Facebook, "incisivo, acessível e elucidante". Prova que não veio à UV para uma conversa pacata, mas efectivamente para analisar connosco a situação económica.

Aponta-se a principal questão: como tornar os portugueses mais produtivos, mais competitivos? Para o nosso Professor, primeiro há que cair na conta de que há duas economias em Portugal, "a das PME's que está num estado miserável e a das empresas protegidas, com uma rentabilidade elevadíssima". Mais avisa que para descer o IRC de forma a "dar mais dinheiro a quem já tem muito, não contem connosco. Descer de forma a ajudar quem está em dificuldades, isso sim".

Qual o ponto mais dramático? Um país "parado, estagnado, em que não há produtividade." Duas preocupações terão de nos guiar: grande rigor nos gastos do dinheiro, em todos os tostões públicos; prioridade total à sobrevivência, eficácia e produtividade das nossas empresas.

Entramos na parte das perguntas dos nossos grupos, onde muitos foram os temas lançados para a mesa, do aproveitamento da nossa ZEE às políticas de bónus das empresas, endividamento, papel do Estado e da CGD, criação de um conselho supra-partidário, política monetária, passando por conselhos económicos a jovens empresários ou ao novo ministro da Economia. 

Um longo aplauso assinala o fim da aula de António Borges, que pontua uma prestação ímpar com um momento de humor: "Obrigado pelo vosso interesse e por, ao contrário dos meus receios, não ver ninguém a dormir a sesta."

publicado por uv2009 às 19:35

 

 

Foi em 2002 que recebi o convite do Carlos Coelho, por via do nosso comum amigo José Matos Correia, para participar na Universidade de Verão desse ano, sob o tema, sempre inevitável, da situação e política económica.

Devo dizer que ignorava o trabalho do Carlos e por isso fui sobretudo por amizade a ambos. A surpresa foi total: a organização era absolutamente irrepreensível, os jovens estavam motivados e as conversas com eles foram interessantes e produtivas. Percebi que se estava perante algo de muito importante em Portugal: um verdadeiro processo de formação política e temática, sério e participado.

Este ano, a Universidade de Verão parece superar o sempre crescente aumento de nível de qualidade e participação. Ganhou novos intervenientes, pode ser seguido à distância por múltiplos meios e continua a beneficiar do enorme profissionalismo do Carlos e da equipa da Jota que o tem acompanhado. É por isso perfeitamente justo e adequado, que tal como no passado recente, o seu encerramento seja mais uma vez, um marco relevantíssimo da abertura do ano político.  Esperemos que o discurso da líder seja aí mais um marco no caminho para um resultado vitorioso a 27 de Setembro.  Quando tal acontecer a JSD e a UV também estarão de parabéns.

 

Antonio Nogueira Leite

publicado por uv2009 às 15:18

 

5 minutos antes da hora e já toda a gente estava no seu lugar. Às 09h57s começa a primeira aula da UV2009, com a exposição do Dr. Miguel Monjadirno "Tensões, conflitos e riscos no Mundo" .

O nosso primeiro orador é um contador de histórias: para nos transmitir o seu conhecimento, ele cria a atmosfera necessária à atenção, ao envolvimento do aluno. O pontapé de saída foi dado com uma história do seu tempo de serviço militar, para que todos fiquemos conscientes de que a mudança não se constrói com facilidade, que "será penosa", e que nós temos de estar disponíveis a sermos "agentes de uma mudança que não conseguiremos controlar". "Vocês são a geração da mudança".

O Miguel Monjardino não só nos apresenta a sua visão, mas também ausculta os participantes desta UV, interpelando-os directamente: "o que vos preocupa no mundo?". A UV responde-lhe: os problemas sociais, a interdependência e interligação, o egocentrismo, a pobreza extrema, a indiferença, o que denota uma profunda consciência global nesta UV2009. Surge nova pergunta: "sentem-se optimistas ou pessimistas?". Dois terços da nossa UV encara o mundo com optimismo. Ainda bem. Pois como disse o UV2006 José Pedro Salgado "Quem faz o futuro seremos nós. Se estivermos pessimistas, não é grande sinal." (via facebook)

"Nós vivemos muito bem e apesar disso sentimo-nos mal. As pessoas vêm do resto do mundo à nossa procura e da nossa vida, e nós temos medo, sentimo-nos angustiados, não nos sentimos satisfeitos" diz-nos Miguel Monjardino. "Não sabemos muito bem como nos vamos manter na crista da onda. (...) a mudança implica sempre incerteza em relação ao futuro". Mas o nosso orador tem uma certeza: "Um Portugal mais aberto ao mundo implica melhor educação e criação de produto de valor acrescentado".

Deixa-nos um alerta: "Para serem os agentes da mudança têm de perceber o que é que a palavra implica, e ninguém vos garante que a mudança que construam seja a mudança que queriam". E incita-nos a descobrir John Boyd, particularmente uma oração sua chamada "To be or to do?". O que queremos da vida?

Entramos de seguida no momento das perguntas dos grupos, tendo tempo no seu final para ouvirmos via mail perguntas de dois alunos de edições anteriores que assistiram à aula através da emissão online e também, graças à boa administração do tempo, de perguntas de alunos UV2009 mais voluntariosos. África, mundo pós-11 Setembro, recursos, religião, Guantanamo, conflito inter-geracional, tudo temas colocados em cima da mesa.

A aula termina com uma sugestão musical de Miguel Monjardino: Extraordinary Machine por Fiona Apple. O nosso orador despede-se dizendo-nos: "Não vos peço que sejam uma extraordinary machines, mas que sejam extraordinary people". 

publicado por uv2009 às 14:18

 

Acabada a primeira aula, podemos desde já concluir que as perguntas à distância e a transmissão online são um sucesso. No final do tempo dos grupos, para além do "catch the eye", contámos com as perguntas via mail de dois antigos alunos da UV (José Pedro Salgado e Rita Cipriano, ambos UV2006) ao nosso orador, o que reforça esta ideia de uma comunidade, uma família UV.

Estamos de parabéns.



24
Ago 09

publicado por uv2009 às 23:16

 

Na mesa estavam Carlos Coelho (Director da UV), Alexandre Relvas (Presidente Instituto Sá Carneiro), Pedro Rodrigues (Presidente JSD), Matos Rosa (Secretário-Geral Adjunto PSD), Duarte Marques (Director adjunto da UV) e Joana Barata Lopes (em representação dos conselheiros). Dirigia-se aos alunos Paulo Pinheiro, aluno da UV2008 e Conselheiro na UV2009. Dá o mote para o vídeo de boas vindas falando da sua experiência enquanto aluno com o lema "Divirtam-se aprendendo". 

Carlos Coelho inicia a sua mensagem apresentando as cinco regras da UV (Ter vontade; Querer saber mais; Ser pontual; Ser solidário; Ser construtivo), conduzindo-nos de seguida por uma viagem pela UV interactiva: Intranet, JUV, "youjuv", perguntas/sugestões/achei curioso, revista de imprensa, UVTV. Carlos Coelho conclui com um conselho "Quando passamos na nossa vida deixamos pegadas (...). A diferença entre a boa pegada e a má pegada é a forma como fazemos política."

De seguida o Presidente da JSD toma a palavra, com duas mensagens muito fortes: "a formação é para ser levada a sério"; "liderar um Portugal que não se resigna". Salienta a diferença entre a JS\PS e a JSD\PSD: enquanto estes apostam na formação, no debate de ideias, no enriquecimento dos jovens, os outros apostam na "política festivaleira", em "dar música aos portugueses", o que já vêm fazendo ao país há quatro anos e meio.

O Presidente do Instituto Francisco Sá Carneiro traz um outro tom à sessão: leva-nos à importância das pessoas e de experiências de vida diversas na política, à função do Estado, à nobreza da política, à grave questão social particularmente no que toca ao desemprego jovem. "Vale a pena ter ambição, vale a pena lutar por Portugal. É tempo de um novo tempo". Continua salientando as diferenças entre PS e PSD, a centralidade da família na agenda do PSD, a necessidade de um novo contrato intergeracional. Conclui referindo-se ao trabalho feito pelo Instituto Sá Carneiro, chamando atenção particular  ao espaço 2020 no site, apelando também à participação no blogue Novas Políticas.

A Sessão conclui-se com a apresentação dos Conselheiros da UV2009 aos alunos e a entrega dos estandartes aos grupos pela mão de Matos Rosa.


 

publicado por uv2009 às 18:37

 

O ano passado foi assim: muito trabalho, muita discussão, oradores com credenciais firmadas e um magnífico acolhimento pela vila de Castelo de Vide.

publicado por uv2009 às 11:33
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23
Ago 09

Nuno Matias de volta das pastas

 

Trabalho de equipa

 

UVTV

publicado por uv2009 às 22:53

 
 
Amanhã começa a sétima edição da Universidade de Verão, promovida conjuntamente pelo PSD, a JSD, o Instituto Sá Carneiro e o PPE. Até 30 de Agosto uma centena de jovens -criteriosamente seleccionados - iniciam uma jornada intensiva de trabalhos, onde o seu desejo de compromisso com a causa pública será incrementado, o seu horizonte de conhecimentos alargado e o conhecimento dos instrumentos básicos de trabalho serão incrementados. Todo este trabalho é potencializado por um grupo de formadores e oradores com qualidades amplamente reconhecidas.
Este é o blog da Universidade de Verão 2009, que poderá ainda ser seguida em directo por toda a família UV e acompanhada através das redes sociais Facebook e Twitter.
 
http://www.carloscoelho.org/univerao/
 
http://www.facebook.com/universidade.verao
 
http://www.twitter.com/uv2009

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