30
Ago 09

 

As UV's encerram-se com a entrega dos diplomas aos alunos do ano anterior pela Presidente do Partido. Antes disso, porém, o Director da UV, o Presidente da JSD e a Presidente do PSD dirigem-se à Academia e ao País, naquela que é a rentrée oficial do Partido Social Democrata.

Carlos Coelho é o primeiro a discursar: "Somos a única família política que durante uma semana tem 100 jovens a discutir temas ligados à economia, à ciência política, às questões sociais. (...) 100 jovens deram ao país um grande exemplo: provas de rigor, de capacidade e de criatividade. Esta UV deve-se a vocês". "Não vamos perder o contacto. Vamos abrir hoje a oportunidade de continuarmos a trocar ideias com a Rede UV". O Director da Universidade de Verão conclui com um voto: a de querer Manuela Ferreira Leite no encerramento da UV'2010, "não apenas como Presidente do PSD, mas como Primeiro-Ministro de Portugal" .

O Presidente da JSD toma a palavra dirigindo-se aos participantes deste ano: "Vocês abdicaram de uma semana das vossas férias para estar aqui a discutir e a reflectir sobre as políticas do nosso País. É isso que nos distingue da JS, que decidiu fazer uma festa na praia". "Para nós, a formação política não é acessório, é essencial ao trabalho de uma juventude partidária". Falando de Portugal, diz que "precisamos de pessoas em Portugal a pensar e a fazer de maneira diferente", e os participantes da UV2009 passam agora "a ser actores com outra responsabilidade."

"Estamos cansados de governos de propaganda, que governam para fazer figura lá fora". "Não foram os jovens portugueses que se afastaram dos políticos, foram os políticos que se afastaram dos jovens portugueses" diz-nos Pedro Rodrigues. "Temos de ser exigentes connosco próprios, (...) temos que fazer sempre o melhor, não pelo PSD nem pela JSD, mas pelo futuro de Portugal e da juventude portuguesa."

Após o discurso de Pedro Rodrigues, toma a palavra Manuela Ferreira Leite, que começa falando da UV, que "é já um símbolo do PSD, uma iniciativa de cariz partidário, mas que não é uma acção sectária". "A formação cívica e política prepara para uma intervenção na sociedade, seja qual for a área de intervenção". 

Indo ao País, a Presidente do PSD apresenta a sua análise: "Estamos a chegar ao fim de uma legislatura que não soube aproveitar as extraordinárias condições para governar", em que  "a crispação social só teve paralelo na arrogância do governo, insistindo nas políticas erradas". "O Estado tornou-se uma máquina insustentável ao serviço daqueles que o governam e dominam". "Chegamos ao fim desta legislatura com o sabor amargo de oportundidade perdida, (...) com os portugueses ressentidos por verem desperdiçado, em grande parte, o esforço que lhes foi pedido".

Manuela Ferreira Leite dá-nos então a sua visão: "dar a cara com franqueza e coragem, em contraste com a mistificação, com o que parece mas não é". "Não é com enganos que se combatem as espertezas, mas com profunda consciência da dificuldade que nos esperam". "Apresentamo-nos ao País com uma visão realista, porque sabemos que quem promete tudo não sabe o que vai fazer". "Portugal precisa de ânimo, de entusiasmo e confiança. Mais que ganhar eleições, temos que ganhar o País."


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